Me usaram de "bode expiatório".

Hoje foi mais um dia cheio de balanço, tivemos que largar produtos no meio da loja até o fim da manhã para recontagens e etc. Não tinha permissão pra colocar as coisas no lugar, então lá deixei, mesmo sabendo que ia dar problema. Fiz minhas outras tarefas e fui pro intervalo. Quando voltei, nada de "sinal verde" pra limpar aquilo. Então o chefe me olha atravessado, não entendi muito bem e fui limpar o depósito (os outros fazem sujeira, não limpam e sobra pro responsável da área, como sempre). Bem, acabo meu expediente, tudo certinho, exceto aqueles produtos. Passando pela sala dos meus superiores, me avisam que meu chefe tava irado com aquela bagunça e que já podia guardar, pois já estava tudo ok com o balanço. Beleza, então, fui lá arrumar tudo. Na metade do processo meu chefe aparece me falando pra guardar as coisas, eu digo que já estava cuidando disso e uma cliente revoltada reclama desta bagunça, começa a xingar tudo e fala "sobre um suposto funcionário que a fez dar licença para trabalhar". Na verdade, foi uma promotora (serviço terceirizado) que fez esta cagada e a cliente continuou xingando falando que "cliente tem que ter a preferência" (é, tem que ter, mas bem...) então meu chefe diz que ela estava corretíssima (cliente sempre tem a razão) e que a culpa de tudo aquilo era exclusivamente minha, pois já devia ter sido limpado aquilo tudo a muito tempo (nota: não podia, devido ao balanço) e que era pra cuidar daquilo logo. Acatei sem dizer nada, mas por dentro estava espumando por tanta injustiça. Terminei de arrumar e fui embora, depois dessa eu mereci minha casa.

Bom, ainda bem que existem aqueles pequenos momentos, que fazem tudo chegar a valer a pena. Aqueles momentos de juntar com meus colegas e rir um pouco com besteira, curtir umas zoeiras, conversar, comer e até música. É, por esse lado não é tão ruim... Só sei que tenho que me conformar: Jamais algo vai estar bom ou bem feito, sempre haverá algo. Ao menos, não sou mais o novato, o caçula. Chegou um cara novo pra assumir meu posto! Agora sei tudo o que diziam e faziam pra mim hehe comédia demais, coitado dele, igualzinho a mim no começo.

Hoje foi "O" dia.

Primeiro, meu colega falta o serviço, então o serviço dele passa a ser meu. Não, tá tudo bem. A gente dá um jeito com calma e perserverança. No meio tempo, meu chefe pergunta por um documento que ele me deu ontem e que me disseram que podia jogar fora, porém não joguei e levei junto comigo pois suspeitava que ele poderia pedir. Passei pra ele e notei que ele gostou. Pareceu mais um teste, na verdade. Bem, acho que passei neste. Enfim, depois promotores vão embora sem fazer o serviço deles. Tudo bem também, eu dou um jeito (e definitivamente dei um jeito). Bom, como se não bastasse tudo isso, ainda tive a notícia que meu colega do turno da tarde havia se demitido, pedido as contas. Logo, tive de fazer parte dele também, pra ajudar. Mas beleza, eu sou bom (sim!!) e além de tudo isso eu cuidei de todos os assuntos relacionados a organização da loja, descarreguei caminhões, ajudei na carga e depois ajudei a guria no balanço.

Foi cansativo, mas acredito que mostrei que não tô ali pra brincadeira. Foi "O" dia. Amanhã é mais tranquilo pois achei tempo para dar uma adiantada pra amanhã também.

:)

Momento verdade-verdadeira.

Se eu tivesse nascido no Japão, certeza que eu seria idol! Sad but true! :x

Hoje o dia foi bom no geral, descansei bastante, dei uma estudada, porque é preciso né, sempre é bom dar uma relembrada.
Agora a noite bateu uma chateação, é sério, não sei nem como posso descrever o que senti...
Um certo desânimo também, com relação a várias coisas. Só que mais na parte profissional, trabalho, carreira, consequentemente a direção e como a minha vida está caminhando.
E não, eu não comparei a minha vida, com as das outras pessoas que conheço, mas é foda não pensar em algo, né!!?

Às vezes tenho vontade de sair correndo, fugir, entrar dentro de uma bolha, e só sair quando eu quisesse, me mudar para fora do pais, mudar radicalmente o lado profissional para algo novo e chutando tudo para o alto, (ok, nem tudo), entre outras coisas...
Eu estou satisfeita com a minha vida agora e como tudo está caminhando, mas como eu me cobro sempre muito, e muito, acabo achando que não estou fazendo tudo o que poderia estar fazendo.
Daí, começo a me sentir uma inútil, useless, que deveria estar me empenhando mais, e etc...
O fato é, se eu fizer isso, não vai sobrar nem tempo para nada mesmo, digo, eu mesma. Agora em julho tudo bem, porque estou de "folga" de um curso, dai sobra um pouco de tempo livre, mas fora isso, nada, nem no sábado.
Ok, empenhar seria bom para a minha pessoa, mas eu não teria nem tempo de descansar um pouco, porque eu até posso fazer pouco aqui em casa, mas eu ajudo, e quando pedem também né, fora que não deixa de ser uma obrigação sua, ajudar a manter a casa em ordem, afinal, vc mora nela também.
E não, não tem empregada aqui em casa, tudo nós que fazemos aqui.

Na verdade, eu não sei o que eu poderia fazer para mudar tudo isso, e me sentir mais satisfeita.
Gostaria mesmo de não estar morando aqui, queria ser mais nova :( (falou a velha agora), e eu vou fazer de tudo para ser bem sucedida mesmo que demore muito, ser fluente em mais de 3 linguas, e também morar no exterior.
Coisas que, quero muito. Só assim para eu me desligar um pouco das más influencias, e inveja que fica rondando por aí.


Riiko! 手...! をつなごう! ... ;__;

Continuo minha cruzada contra a injustiça e a falta de moral no trabalho. Não sei porque, mas sempre fui um William Wallace, revolucionário, nato. Nunca fui de admitir isso, mas hoje reconheço que se eu matar a insegurança as pessoas tendem a me seguir de verdade, sem precisar fazer nenhum esforço.

Tenho alguns objetivos atualmente:

1. Estabelecer um melhor relacionamento (já está bom, mas preciso de mais melhorias) com todos meus colegas.
2. Fazer com que todos se ajudem, ao invés de um tentar comer o fígado do outro, a final nenhum de nós caindo vai subir o outro. Estamos no mesmo barco e sem expectativas, a não ser o de receber todo mês.
3. Quebrar as fronteiras e unir o máximo de pessoas possível, nem que eu mesmo seja o centro dessa união, como tende a ocorrer.

Atualmente quebrei a fronteira com meu colega de trabalho, não temos mais territórios. Ele trabalha no meu lado, eu trabalho no lado dele, nos ajudamos a terminar tudo a tempo e saímos bem. A nossa superior também termina o que tem a fazer e vem nos ajudar, por vontade própria. Estou fortalecendo meus laços com o pessoal de outros setores, tudo de forma que a coisa ande sem maiores problemas. E também estou buscando um método pra fazer com que outras pessoas, como o cara do depósito, possa vir nos ajudar também, como antigamente. No mais, estou pouco a pouco mostrando e indignando a todos sobre o que diz respeito ao pessoal do turno da noite, pois não fazem absolutamente nada no serviço o dia inteiro e tudo sobra pra nós da manhã. Não há como dar conta, só com ajuda. As peças estão começando a se mexer para solucionar isto. Acho que se eu não fizesse isso ninguém o faria. Talvez seja demitido, mas meu ditado aqui é: Se não pode com eles, MUDE-OS. Não sou prepotente nem nada, só que aquilo tá uma sujeira enorme e tudo errado. O erro da tal engrenagem não sou eu, e sim um pessoal que todo mundo reclama pelos cantos mas ninguém toma a frente pra reclamar e fazer com que mude. É o que estou fazendo, deixando meu lado revolucionário trabalhar mas com toda a sabedoria do mundo, pois sei que posso até me queimar por buscar apenas o CERTO. É um remédio administrado aos poucos, não de uma só vez. Até agora as coisas estão andando como tracei na minha estratégia. É só o começo.

No mais, a merdinha do dia, básica:

Chefe 2: E aí, Jean? Foi no médico, cara? O que você tinha, hein?
Eu: Nada... Era só gripe, febre, mesmo.
Chefe 2: Vou te dar um prognóstico! Isso é falta de uma coisinha que começa com "b"...
Eu, inocente, pensei por um segundo e me toquei ao mesmo tempo que o Chefe 1 disse: "e termina com 'ta'".

Eu ri e voltei a trabalhar, normalmente, mas não deixei de achar uma piadinha tosca.

Agora, a parte engraçada do dia:

Minha mãe tava me contando que umas gurias dos caixas que nem tenho contato tavam perguntando se ela era minha mãe (sim, minha mesmo), toda sorrindo e etc. Ela disse que sim e fim. Depois me contando isso, ela veio me zoar falando que achava que eu não ia querer sair de lá porque eu tava todo famoso na boca do público feminino. Eu achei engraçado, pois nem conheço essas meninas aí.

E a coisa legal do dia, né: Troquei telefones (inclusive o residencial, UAU!) com a guria que tem me ajudado sempre e que até me deu um bombom ontem quando estávamos voltando pro trabalho. Tem sido uma grande aliada, para não dizer amiga, e tenho que cultivar isso, com certeza.

Se meu chefe voltar a me humilhar em público (falar na frente de todos que estou trabalhando mal, me proibir de almoçar, etc) eu vou bater um papo com o superior DELE, o temível Sr. Rocha. Vou fazer o melhor pra facilitar e acabar com esse clima de guerra, pelo meu próprio bem, mas se ele insistir em pegar no meu pé nesse período, ele vai ver quem é o otário aqui. Ah, se vai!

Epidemia???

Hoje acordei com dor de garganta, coriza, etc. Me preparei e fui trabalhar, meio medicado. Estava trabalhando normal até passar uma hora de serviço. Comecei a sentir uma leve fraqueza, um incomodo que foi desenvolvendo a cada minuto seguinte. Pouco depois estava me sentindo super fraco, muito abatido, trabalhei mais um pouco e me dirigi para a escada (que parecia maior que nunca) para tomar uma água, usar o banheiro, passar uma água na cara e etc. A minha superior que anda menos estressada e mais amiga me viu subindo todo estranho e resolveu me imitar enquanto ela descia, só pra zoar comigo. Quando ela chegou do meu lado, olhou pra minha cara que fitava o chão e perguntou se eu estava bem. Respondi com uma negativa bem seca e ela subiu junto comigo, me levou para o banco lá pra sentar ao lado dela e começou a perguntar o que eu tava sentindo. Expliquei isso tudo e ela me aconselhou a fazer tudo o que eu já estava por fazer. O segurança também veio ver o que estava rolando comigo. Ela então disse pra ligar no ramal dela caso precisasse algo e saiu. Depois de cuidar de mim voltei, um pouco mais reanimado, ela estava conversando sobre mim com outra funcionária que é bastante amiga nossa e ela quis ver minha pulsação (me senti até mimado nesse momento). Falei que não era nada, ela disse que parecia normal apesar de insistir que parecia que era pressão. Disse que era só gripe e etc. Enfim, pediram pra eu não ficar puxando peso e se piorasse pra ir pra casa.

Logo mais, voltei a trabalhar, tava me sentindo OK e continuei com meus deveres. Encontrei com elas no depósito depois e elas perguntaram:
- Você tá trabalhando de novo?
- Sim...
- E como você tá?
- Mais ou menos.
- Já te dissemos pra você ir embora, você não tá bem, tá pálido demais, vai acabar caindo na escada ou coisa do tipo.
- Vai nada... Tô bem.
- AHH! Que seja. (viraram as costas)
- Porque?
- Você não tá com horas sobrando?
- Tô.
- Quantas?
- 23 horas e meia.
- QUANTAS?
- 23 horas e meia...
- ... Tchau, Jean. TCHAU. Vai pra casa e a gente fala com o Adriano. (nosso chefe)

Meia hora depois o negócio voltou ainda mais forte e não conseguia mais agüentar. Ao menos já tinha terminado tudo de urgente. Peguei e fui até elas, dizendo que achava que ia embora mesmo porque eu tava horrível. Elas voltaram a dizer pra eu ir embora e que falariam com nosso chefe. Aceitei e fui embora. Liguei para meus pais e avisei que não estava passando bem. Cheguei em casa e cai na cama, com 39 graus de febre. Eram 9:30. Só levantei depois das 13h, ainda meio cambaleante mas melhor. Avisei meus colegas da facul que talvez não pudesse ir a noite pois estava(estou) muito doente e muita febre, que talvez voltasse a ocorrer. Não deu outra, no horário marcado eu estava de cama com mais de 38 graus. Então acertaram o trabalho sem mim, até porque eu já tinha passado minha parte do trabalho pelo e-mail e se resolveu tudo.

Quanto ao trabalho que vinha reclamando, desde segunda mudei totalmente minha postura. Ninguém pisa mais em mim! Agora sou mais respeitado, melhor tratado e está tudo encaminhando bem. Até mesmo fui convidado pra fazer parte do time novo de futsal que estão formando, que aceitei com reservas. Vão marcar as coisas ainda, mas vai ser bom. No mais, espero melhorar o quanto antes pois amanhã não posso faltar no serviço de jeito nenhum. Hoje tudo bem, meu próprio chefe disse, mas amanhã só com atestado mesmo.

Enfim, tá tudo indo, só tenho que melhorar de saúde logo porque tá fogo.

Sick

Há +/- nem um mês atrás foi praticamente isso:
garganta meio arranhando -> garganta inflamada -> febre -> tosse -> dores no corpo -> coriza -> muita coriza -> ataques de tosse.
O pior é estar assim tudo denovo, mas claro, um "pouco melhor", ( agora por enquanto sem a febre e dores no corpo).
E o estranho é que estou me alimentando bem e descansando também, acho que são os vírus malditos do povo que espirra/tosse na sua cara ou em um lugar fechado tipo, metrô com as janelas todas fechadas porque os benditos fecham pq estão com frio e um monte de pessoas doentes, e claro um pouco do clima para contribuir, as 4 estações do ano em um só dia, todos os dias, não tem quem aguente.

Prefiro só ter febre do que essa coriza maldita.
Eu já sou mal humorada às vezes logo de manhã, desse jeito então, não falem comigo.
Ainda mais se for para querer bater um super papo prolongado ou me encher o saco. :P

Tô nem pra eu mesma direito, quanto mais para os outros ;(
Preciso de massagem e amandita, me dáá! ahahhah


Obs: AHH... Claro, e isso tudo começou segunda-feira bem de leve, mas se intensificou bastante na terça-feira e hoje a tosse tá pegando!
Eu adoro inverno, mas não acho que este seja o motivo. E também não sou de reclamar, só o que me incomoda mesmo é a coriza constante, e quando dá ataques de tosse que vc parece que engasgou, muito ruim. Fora isso, de boas.

Não aguento mais esse trabalho. Cada vez que vejo melhor como funciona de verdade tudo aquilo, mais nojo e decepção eu tenho. Já vinha pensando assim a um tempo, hoje foi o fim. Primeiro o chefe fica me botando pressão e me marcando de todos os lados, eu só olhando. Depois eu subo no depósito e vejo o cara falando mal de mim pelas costas, por trás das caixas. Eu apareci na frente dele soltando um "BLÁ BLÁ BLÁ" enquanto ia pegar umas coisas e ele ficou quieto, foi apenas o começo. Depois ele nos desceu uma carga 10 vezes maior que o habitual e passou para nosso chefe nos botar pressão para abastecer tudo aquilo. Me mantive calmo e sereno, prometi não me estressar mais com isso. Depois ele veio tirar onda falando se tinha gostado, o que achava da idéia dele fazer aquilo todos os dias e eu respondi: "Bem, você quem sabe. Você é pago pra isso, né?" e fiquei na minha. Depois conversei com meu colega que também estava descontente com isso, tive mais certeza da merda que tava rolando lá.

Ok. Então conversei com um superior meu a respeito do pessoal do outro turno, pois tinha a impressão que eles não faziam nada e foi isso o que perguntei a ele. Ele respondeu: "Olha, se eu te disser que eles fazem algo, to mentindo. Mas se disser que eles não fazem nada, também estou mentindo. São todos uns vadios, não fazem 1/3 do que nós fazemos de manhã". Perguntei se ninguém botava pressão neles, respondeu que sim. Pelo jeito não surte efeito ou não ligam, né? Já que o turno da manhã faz tudo por eles. Enfim, depois de cuidar daquilo tudo sozinho e cada vez mais insatisfeito, vejo meu colega da tarde falando pros outros que estava cheio de coisas pra fazer. Eu ri por dentro. Logo mais eu o vejo sentado numa boa batucando num carrinho, sem fazer nada. Nisso peguei minhas coisas e fui pra casa, tava quase xingando ele.

Vim para casa decidido a pedir demissão mas esperar pra ver o que vai acontecer semana que vem, já que o outro cara volta de férias e quero ver se muda algo naquele lixo. Atualmente ganho 250/mes e quando cheguei em casa recebi um telefonema, era da loja que tinha deixado curriculo lá em março, oferecendo uma entrevista para daqui a uma hora. Eu fiquei pensando e terminei recusando. 5 minutos depois eu me chamei de burro até o presente momento, pois se passasse na entrevista coletiva poderia ganhar uns 800/mes, por aí. FUCKIN' SHIT.

De qualquer modo, não aguento mais foder com minha coluna nem com minha saúde. Enchi de verdade dessa porra.