Saturday, July 05, 2008

Continuo minha cruzada contra a injustiça e a falta de moral no trabalho. Não sei porque, mas sempre fui um William Wallace, revolucionário, nato. Nunca fui de admitir isso, mas hoje reconheço que se eu matar a insegurança as pessoas tendem a me seguir de verdade, sem precisar fazer nenhum esforço.

Tenho alguns objetivos atualmente:

  1. Estabelecer um melhor relacionamento (já está bom, mas preciso de mais melhorias) com todos meus colegas.
  2. Fazer com que todos se ajudem, ao invés de um tentar comer o fígado do outro, a final nenhum de nós caindo vai subir o outro. Estamos no mesmo barco e sem expectativas, a não ser o de receber todo mês.
  3. Quebrar as fronteiras e unir o máximo de pessoas possível, nem que eu mesmo seja o centro dessa união, como tende a ocorrer.
Atualmente quebrei a fronteira com meu colega de trabalho, não temos mais territórios. Ele trabalha no meu lado, eu trabalho no lado dele, nos ajudamos a terminar tudo a tempo e saímos bem. A nossa superior também termina o que tem a fazer e vem nos ajudar, por vontade própria. Estou fortalecendo meus laços com o pessoal de outros setores, tudo de forma que a coisa ande sem maiores problemas. E também estou buscando um método pra fazer com que outras pessoas, como o cara do depósito, possa vir nos ajudar também, como antigamente. No mais, estou pouco a pouco mostrando e indignando a todos sobre o que diz respeito ao pessoal do turno da noite, pois não fazem absolutamente nada no serviço o dia inteiro e tudo sobra pra nós da manhã. Não há como dar conta, só com ajuda. As peças estão começando a se mexer para solucionar isto. Acho que se eu não fizesse isso ninguém o faria. Talvez seja demitido, mas meu ditado aqui é: Se não pode com eles, MUDE-OS. Não sou prepotente nem nada, só que aquilo tá uma sujeira enorme e tudo errado. O erro da tal engrenagem não sou eu, e sim um pessoal que todo mundo reclama pelos cantos mas ninguém toma a frente pra reclamar e fazer com que mude. É o que estou fazendo, deixando meu lado revolucionário trabalhar mas com toda a sabedoria do mundo, pois sei que posso até me queimar por buscar apenas o CERTO. É um remédio administrado aos poucos, não de uma só vez. Até agora as coisas estão andando como tracei na minha estratégia. É só o começo.

No mais, a merdinha do dia, básica:

Chefe 2: E aí, Jean? Foi no médico, cara? O que você tinha, hein?
Eu: Nada... Era só gripe, febre, mesmo.
Chefe 2: Vou te dar um prognóstico! Isso é falta de uma coisinha que começa com "b"...
Eu, inocente, pensei por um segundo e me toquei ao mesmo tempo que o Chefe 1 disse: "e termina com 'ta'".

Eu ri e voltei a trabalhar, normalmente, mas não deixei de achar uma piadinha tosca.

Agora, a parte engraçada do dia:

Minha mãe tava me contando que umas gurias dos caixas que nem tenho contato tavam perguntando se ela era minha mãe (sim, minha mesmo), toda sorrindo e etc. Ela disse que sim e fim. Depois me contando isso, ela veio me zoar falando que achava que eu não ia querer sair de lá porque eu tava todo famoso na boca do público feminino. Eu achei engraçado, pois nem conheço essas meninas aí.

E a coisa legal do dia, né: Troquei telefones (inclusive o residencial, UAU!) com a guria que tem me ajudado sempre e que até me deu um bombom ontem quando estávamos voltando pro trabalho. Tem sido uma grande aliada, para não dizer amiga, e tenho que cultivar isso, com certeza.

Se meu chefe voltar a me humilhar em público (falar na frente de todos que estou trabalhando mal, me proibir de almoçar, etc) eu vou bater um papo com o superior DELE, o temível Sr. Rocha. Vou fazer o melhor pra facilitar e acabar com esse clima de guerra, pelo meu próprio bem, mas se ele insistir em pegar no meu pé nesse período, ele vai ver quem é o otário aqui. Ah, se vai!

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